Fazer sofrer é a única maneira de se enganar

>> quinta-feira, fevereiro 28, 2008


O que os piores sentimentos de alguém, fruto de péssimos relacionamentos no passado, é capaz de proporcionar quando vc não os abandona...

Bicho de Sete Cabeças

Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem nem talvez ter feito
O que você me fez desapareça
Cresça e desapareça...

Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada
Eu não fiz nada disso
E você fez
Um Bicho de Sete Cabeças...

Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça (Não tem ninguém que mereça)
Não tem coração que esqueça (Não tem pé, não tem cabeça)
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito (Não dá pé, não é direito)
Não tem nem talvez ter feito (Não foi nada, eu não fiz nada disso)
O que você me fez desapareça (E você fez um)
Cresça e desapareça... (Bicho de Sete Cabeças)

Bicho de Sete Cabeças!
Bicho de Sete Cabeças!
Bicho de Sete Cabeças!

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Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos (17)

>> segunda-feira, fevereiro 25, 2008

"Prefiro indubitavelmente uma verdade cruel do que uma meia verdade.
Afinal, todas elas não vem embrulhadas para presente"

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Viva rápido, morra jovem e deixe um belo cadáver

>> quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Estou numa fase literária portuguesa. Tenho 3 livros do Saramago em cima de minha escrivaninha e ainda tem mais um a caminho, portanto se em algum momento, umas quanta luzes de sintaxe elementar com as elásticas subtilezas dos tempos verbais, não soarem tão português ora pois, já sabem o motivo! Aproveito a demanda e indico um livro fantástico, exorbitante e ao mesmo tempo surreal.

Para quem não conhece o estilo literário de Saramago, a primeira vista pode parecer um texto corrido, sem pausas contextuais. Mas tudo isso é proposital, Saramago não pontua nenhum de seus diálogos, os intercala com vírgula, e quase não usa pontos, a não ser em suas crônicas, nem parágrafos, o que pode fazer de uma única frase quase uma página inteira, ou seja, VOCÊ dita o ritmo da sua leitura da maneira q vc quiser, pontuando onde acha que pode ou não. Tudo é uma questão de hábito! Se eu me habituei (e desisti) ao estilo literário de Stephen King (que usa a narrativa descritiva a enésima potencia, e descreve um vento passando por uma janela em 3 páginas), vc tb consegue com o Saramago!

As Intermitências da Morte.

O que vc faria se no dia seguinte do Reveillon de 2007, à 00:00 do dia 01 de janeiro de 2008 ninguém morresse? Nem os doentes terminais, nem os velhos esperando a vida acabar, nem os suicidas, agonizando por toda eternidade com seu espírito preso a carne e quem sabe uma bala na cabeça? Vc ser atirado do 18º andar se transformar numa pasta de carne moída disforme VIVO? Imagina a dor infinita, se é que vc ainda tem cérebro com terminações nervosas que ligam aos sensores de dor, mas ainda preso a matéria? E se no mundo inteiro morressem normalmente, apenas um único país (abençoado por Deus?) houvesse imortalidade? Quer dizer que se eu passar da fronteira com o outro país eu posso morrer? Se meu estado é terminal e me levarem até lá é homicídio ou pena capital? Se eu for sozinho é suicídio? O que as pessoas dirão se eu levar meu pai?

Se sou imortal, para que eu tenho seguro de vida? Aliás, de que serve as funerárias para os imortais? Quer dizer que só os seres HUMANOS não morrem? As plantas e animais continuam morrendo? Então as funerárias enterrarão meu hamster? Como o Seguro Social pagará para os aposentados ad eternum? Como avós, bisavós, trisavôs, tetravôs, pentavós continuarão recebendo seu seguro? Se meus avós nunca morrem porque me preocupar com sua vida ou sua saúde, física ou mental? Como poderei ficar doente se os hospitais estão lotados de morto-vivos?

Mas se só no nosso país somos imortais quer dizer que fomos abençoados? Nosso país é ÚNICO no mundo? Abaixo os inimigos da vida, já que nós nem a morte tememos! Somos os escolhidos de Deus? Afinal, existirá Inferno, Purgatório e Paraíso? Se não morremos, que diferença faz ouvir isso da Igreja? Se não ressuscitaremos nem reencarnaremos, para que acreditar em qualquer religião? O que aconteceu com a Morte? Porque ela parou de Matar? Será que se aposentou? Mudou de ramo? Agora planta rosas para que crie a vida? Mas ela não está conosco no nascimento, quando surgimos, e quando morremos, e retornamos para lugar de nossas origens? Será q nunca mais voltaremos para nossas origens, se é que elas existem? Estou fazendo as perguntas erradas? A morte conhece tudo a nosso respeito e talvez por isso seja triste. Mas como um esqueleto com uma capa preta e uma foice pode ficar triste, com os olhos nublados de lágrimas? Ou será que A Morte, no feminino do singular seja feminina? Será que deu uma pausa para o café? Será que está de férias em Bora-Bora e tirou uma “siesta” mais prolongada? Não, impossível.

A Morte nunca dorme...

Faça as perguntas certas, sinta a imortalidade na pele, na mente, na imaginação e leia o livro! ;-)

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Blank

>> quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Nem todo dia é dia de inspiração, nem Leonardo da Vinci todo dia quando acordava. Mas às vezes, no dia-a-dia, dá para conseguir se inspirar com mais e mais leitura. Para quem gosta de Ler e Escrever, encontrei além do excelente site do André Gazola, quinze maneiras muito inteligentes de desenvolver melhor sua escrita!


15 Exercícios para Melhorar sua escrita

Exercícios de escrita são um ótimo caminho para melhorar suas habilidades de produção textual e até gerar novas idéias para futuros trabalhos. Eles podem também dar-lhe uma nova perspectiva do seu projeto atual. Um dos grandes benefícios de exercícios particulares é que você pode se sentir livre do medo ou perfeccionismo. Para tornar-se um escritor é importante às vezes escrever sem a expectativa de publicação. Não se preocupe se sair imperfeito, para isso que serve a prática. O que você escrever em qualquer um desses exercícios, pode não ser o seu melhor trabalho, mas é uma boa prática para quando você precisar escrever O melhor.

  1. Escolha dez pessoas que você conhece e escreva uma frase descrevendo cada uma.
  2. Grave 5 minutos do rádio (ou de algo que você ouve). Escreva o diálogo e adicione descrições narrativas dos falantes e suas ações, como se estivesse montando uma cena.
  3. Escreva uma auto-biografia com cerca de 500 palavras.
  4. Escreva seu testamento. Liste todas as realizações de sua vida. Você pode escrever como se você fosse morrer hoje, ou daqui a 50 anos.
  5. Faça uma descrição de seu banheiro, em 300 palavras.
  6. Escreva uma entrevista fictícia com você mesmo, uma figura famosa, com um caráter também ficcional. Faça isso de uma forma apropriada (ou inapropriada), como se fosse para uma revista famosa, como a Veja, Época, Galileu etc.
  7. Pegue um jornal ou folheto de supermercado, olhe os artigos e escolha um que possa ser base para uma cena ou história que você queira escrever.
  8. Mantenha um diário de caráter fictício.
  9. Pegue uma parte de um livro e reescreva em um estilo diferente, como um romance gótico, de ficção ou ainda uma história de terror.
  10. Escolha um autor, que não necessariamente precise ser seu favorito, e escreva sobre o que você acha da forma como ele escreve. Faça isso sem consultas primeiramente, só depois de terminado, releia algumas de suas obras e veja se esqueceu algo e, se preciso, mude seu texto. Analise quais elementos do estilo dele você pode adicionar ao seu próprio e quais elementos você não pode (ou não quer) adicionar. Lembre que seu estilo é único e que você deve apenas pensar em adicionar elementos a ele. Nunca tente imitar alguém por mais de um ou dois exercícios.
  11. Pegue um texto que você tenha escrito em primeira pessoa e reescreva-o em terceira pessoa, ou vice-versa. Você também pode tentar fazê-lo mudando o tempo verbal, narração, ou outros elementos estilísticos. Não faça isso com um livro inteiro, só com pequenos trechos. Depois de escrever um livro, nunca olhe para trás para tentar reestilizá-lo, senão você vai gastar todo seu tempo reescrevendo coisas, ao invés de escrever algo novo.
  12. Tente relembrar da sua mais tenra infância. Escreva tudo que puder lembrar. Reescreva como uma cena, usando sua perspectiva atual ou, se conseguir, usando a perspectiva da idade que você tinha.
  13. Relembre um antigo argumento que você usou com alguma pessoa. Escreva sobre o argumento do ponto de vista dessa pessoa. Lembre-se que a idéia é ver o argumento daquela perspectiva, não da sua própria. Este é um exercício que pode ser feito oralmente. Nunca julgue se você está certo ou errado.
  14. Escreva uma descrição, com no máximo 200 palavras, de algum lugar. Você pode usar quaisquer elementos sensoriais, descreva como se sente, como são os sons, os cheiros e sabores de lá. Tente fazer uma descrição de forma que as pessoas não percam os detalhes visuais.
  15. Sente em um restaurante ou uma área com bastante gente e escreva os diálogos que você ouve. Escute as pessoas ao seu redor, como elas falam e que palavras elas usam. Depois de fazer isso, pode praticar terminando seus diálogos. Escreva sua versão sobre como as conversas continuam.

Fonte (livre tradução): Writer’s Resource Center

André Gazola, isso foi o suficiente para uma mente criativa e doentia como a minha! ;-) E para vcs?

Acesse:
15 Exercicios

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4, 8, 15, 16, 23, 42

>> terça-feira, fevereiro 12, 2008


Existem momentos e momentos da vida, onde a reorganização, conserto, remenda, gatilho, gambiarra, não dá certo. Vc mudar a mesa de lugar porque fica mais bunitinho, não fará com que as coisas fiquem tão práticas: é melhor doá-la ou queimá-lo! Baseado num post da minha amiga Rafa, concordo plenamente em sua afirmação. Está na hora de zerar os contadores. Minha vida até agora já deu tudo que tinha que dar, está na hora de VERDADEIRAMENTE começar do zero. Meus velhos amigos de sempre não se livrarão de mim tão facilmente. Mas uma nova casa, nova aparencia, novo emprego, nova carreira, nova cidade, novas pessoas, novo estado e porque não novo país, faz parte dos meus planos.

Com a mesma natureza de sempre: sacana, sarcástica, sagaz, sem vergonha e desbocada. Afinal ninguém é perfeito! ;-)


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Aproveitando a demanda não menos importante sobre contadores. Existe uma Roda Gigante da Skol em Copacabana como campanha viral de Marketing do slogan da Skol "Tá na roda, tá redondo". Agora, puta que o pariu, R$ 30 contos para dar 3 voltinhas numa roda gigante??? Com 30 reais eu compro uma caixa de cerveja e vejo tudo rodando por pelo menos umas 6 horas!

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Quanto mais longe vc está da sua agenda...

>> sexta-feira, fevereiro 01, 2008

...mas vc é dono do seu TEMPO!

Carnaval sambando nas montanhas! Bom Carnaval p todos!

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