EsQuIzoFrEnIa

Do Amor - by Moska

Não falo do AMOR romântico; aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.

Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com AMOR.
Chamam de AMOR esse querer escravo
E pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.

Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.

O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita.

O AMOR é um móbile.

Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR não nos domine?

Minha resposta?

O AMOR é o desconhecido.

Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O AMOR será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do AMOR é a de um ser em mutação.

O AMOR quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.
A vida do AMOR depende dessa interferência.
A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.

Não, não podemos subestimar o AMOR não podemos castrá-lo.

O AMOR não é orgânico.
Não é meu coração que sente o AMOR.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O AMOR faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.

Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O AMOR brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida

O AMOR grita seu silêncio e nos dá sua música.

Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do AMOR, se estivermos também a devorá-lo.

O AMOR, eu não conheço.

E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o AMOR a navega.
Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no AMOR.

E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto.

Durante esse meio tempo, 6 dias após meu aniversário, descobri que vivo num lugar onde harmonia, respeito, consideração, carinho, amor, convivencia familiar são adjetivos de propaganda de Natal. É sempre depois de uma conquista, de uma vitória, de uma meta atingida com louvor e quando tudo está prosperando, sempre tem alguém hipócrita e infeliz o suficiente para tentar me derrubar. Sinto muito, não vai.

O computador de casa foi vendido sem o meu conscentimento. Estou sem meios de continuar o blog, principalmente porque a internet do trabalho é bloqueada. Devido a isso, estou lacrando o blog por tempo indeterminado. Quando eu reativá-lo será em outro computador, debaixo de um novo teto.

Felicidades e saudades a todos os meus queridos amigos, vizinhos e leitores. O Esquizofrenia não fechou as portas. Ele só está procurando um outro canto para propagar minhas idéias, preferencialmente um canto sem paredes.

A materia prima do lápis, é o grafite;

A matéria prima do papel, é a madeira;

A matéria prima do couro, é a pele;

A matéria prima das palavras, são os pensamentos;

A matéria prima do corpo, é o pó;

E a matéria prima do espírito, é Deus.

Tudo tem sua origem primária. Nunca meu ano novo foi tão significativo quanto de 2008/2009. Houve mudanças extraordinárias e extratosféricas na minha vida pessoal, familiar, profissional e principalmente espiritual e sentimental. Uma evoluçao lavada com dor, suor, sangue e lágrimas, onde aprendi pela inteligencia.
O Tempo já não é mais meu, já não pertence a mim, já não tento brigar com ele, já não luto contra o tempo, nem corro contra ele. Apenas sigo o meu caminho a favor dele, assim ele segue do meu lado. Estou afastado da internet por isso, para colocar todo o tempo no seu devido lugar. Agradeço infinitamente a Deus por ter chegado até aqui e diariamente compreender exatamente onde estou e para onde irei.

Esse é um novo bloco de notas, com um novo lápis, onde ele não tem mais prazo de validade, viverá o tempo da durabilidade do papel, sendo esse mesmo as páginas arrancadas do antigo bloco para serem reutilizadas. A renovação da matéria na natureza é comparável a desconstrução e reconstrução do ser humano. O papel pode ser arrancado. O ser humano se consome, para evoluir, mudando sempre, de papel.

Para que o bloco? É um caderno de memórias, de ritos, de idéias, de notas, de rabiscos e garranchos. É seguindo esse trajeto, juntos, olhando para a mesma direção que conquistaremos e transformaremos cada obstáculo em um novo caminho.

FELIZ 30 ANOS IGOR!

"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."

Chico Xavier

Podem me xingar á vontade que não comentei mais no blog de vocês, mas eu quero presentes!

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